Eu sou assim,
Não devo explicação à ninguém.
Tal qual o poeta deve ser,
Posto que poeta que nunca sentiu
No seu mais íntimo a alegria, a felicidade,
Junto com a tristeza melancólica das tragédias,
Nem mesmo viu os delírios da loucura passional,
Não se eleva mais do que uma fraude
Que coloca palavras bonitas
Numa métrica bem feita.
Eu sou assim,
Como ator e como poeta
Vivendo de copo em copo,
De bar em bar e mesa em mesa;
De mulher em mulher,
Seio em seio,
Corpo em corpo. E não aceito,
Não aceito quem queira viver comigo,
Há muito meu portosseguro se perdeu,
Até minha própria vontade se escondeu.
Oh, Lady Macbeth!
Tal como eu não passas de um reflexo.
Sim, reflexo de Dionisius,
Deus que pela sociedade renegado,
Mesmo com todas as alegrias das orgias
É apenas um filho por seu pai mimado.
Filho de Zeus,
-Óh Zeus, o grande fodedor!-
Baco é alguém louco e maléfico,
Mas mesmo assim
Portador da felicidade e da liberdade
Já que quem a ele se entrega
Se liberta, se descobre
E manda às favas todo o resto.
Ator é isso,
Poeta da vida.
Fim do Primeiro Ato!
Sinceramente,
Inspirado.
Um comentário:
Cara, sabe q tu me enche tanto o saco q as vezes esqueco q vc eh legal,heheh e escreve bem pra caralho!!!! Muito bom este post no blog, muito bom mesmo,nem Nicolla faria melhor!
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