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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sentimento demasiado reticente. Humano demasiado paciente.

E foi numa noite ao acaso que se estendeu por dias e meses que as palavras começaram a serem proibidas e a tudo ficar mais leve.
As palavras vem, trancam, angustiam, querem sair, ser ditas. Não Podem. Se saírem acaba tudo, vem o peso do compromisso, do dever, da cobrança, e devasta a pureza do que ta aí. Vira um furacão de confusos sentimentos que arrasta tudo pra Oz e depois fica difícil achar a estrada de tijolos dourados.
Concordo com o Nenê,  o bom mesmo é o café, é rasgar a garganta enquanto se engole. Eu gosto mesmo é de cachaça, o café é muito enjoativo pra mim, mas tudo bem, os dois servem pr`essa metáfora.

Sem a sentença proferida pela boca tudo se confundiu, naturalmente, e tudo se acertou, obviamente.
Ficou mais fácil agora, é sem compromisso, mas eu sei que quero, e acho que você também.

Agora é sentimento, é gostar, é querer seu abraço.
Mas ainda é amizade, ainda é café.

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